segunda-feira, janeiro 30, 2006

Sessão das 20.30



na minha sala de cinema privada...

E não nevou assim...


mas a histeria foi a mesma.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Crime e castigo

Pelo post ali de baixo fui castigada madrugada fora com uma insónia militante patrocinada por um alarme automóvel persistente. Os argumentos alheios às vezes têm métodos insondáveis e inesperados.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Revoltada da sociedade

Era assim que se auto-intitulava uma moradora do bairro situado na Azinhaga dos Besouros, Amadora, que ontem teve honras de audiência em todos os telejornais. As palavras de ordem "Direito à habitação" ecoavam em segundo plano, gritadas a plenos pulmões por jovens solidários e idealistas, calçados com pares de ténis Puma (cento e muitos euros o par) e aquecidos pela convicção que ainda podem salvar o mundo e outros disparates utópicos.
Independentemente das histórias de miséria humana e de exclusão social por detrás de cada barraca ilegal, resta uma questão muito pertinente: afinal no regime democrático em que vivemos não somos todos iguais? Porque é que pessoas que não cumprem os seus deveres perante a sociedade hão-de usufruir dos mesmos direitos daqueles que os cumprem? Porque é que há Portugueses que, batalhando contra as mesmas dificuldades económicas que os habitantes da tal Azinhaga, fazem das tripas coração e trabalham arduamente para poderem pagar a prestação bancária de uma casa? Talvez porque nenhuma autarquia lhes cedeu uma "a preço de amigo"? Afinal bastava terem construído uma casa ilegal num bairro com os dias contados para poderem exigir o realojamento. Empenham o seu futuro (e quem sabe o dos seus filhos) quando bastava empenharem-se em usar algumas ferramentas de construção e aplicarem os seus dotes de pedreiro, canalizador e engenheiro, ou talvez nem tanto. Não serão esses preteridos afinal os verdadeiros revoltados da sociedade?

terça-feira, janeiro 24, 2006

Estado de graça VI

Há barrigas e barrigas. A minha ainda não impõe respeito a ninguém. Para constatá-lo basta-me uma tarde de viagens nos transportes públicos e muita paciência para viajar de pé.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

A terra onde vivemos

Nunca percebi muito bem porque razão por vezes empreendemos esforços financeiros e de calendário em viagens a terras remotas e negligenciamos o património ao virar da esquina. Contra mim falo. Vivi quase toda a minha vida no concelho do Seixal e nunca tinha visitado um dos legados mais importantes deste concelho. Num destes domingos solarengos, depois de me deliciar com uma feijoada temperada pela ternura e carinho maternais, redimi-me da minha ignorância e rumei à Quinta da Fidalga, não sem antes embarcar nas águas calmas e afáveis do Cacilheiro do Tejo, o Restaurante Bar atracado no cais da Mundet e que faz as delícias de qualquer visitante da Baía do Seixal, aliando o requinte e a boa mesa num ambiente náutico próprio de um cacilheiro reconvertido a navegações gastronómicas.
Deleitei-me a imaginar a baía como em outros tempos Paulo da Gama a terá visto, surpreendi-me com o Lago de Maré, absorvi o aroma dos portentosos pomares de citrinos, carregadinhos de vitaminas por aproveitar e lamentei a sorte de um património tão abandonado e tão pouco querido, mas irei regressar um destes dias.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Bicho Raro

A raridade de cada bicho humano é relativa, mas não consigo evitar os olhares de surpresa e estupefacção quando confesso um ou vários dos seguintes factos:
  • nunca fui passar férias "à neve" ( o que me põe ao nível de desenvolvimento económico-social de um qualquer habitante de Cernache do Bonjardim, ou talvez nem tanto, porque aposto que até eles já foram)
  • nunca experimentei comida japonesa, nepalesa ou outra coisa qualquer oriental e exótica acabada em esa.
  • nunca tive de dar um banho de chumbo ou porcelana a nenhum dente (O diabo seja surdo)
  • nunca gostei de anis, salsichas frescas e sopa de tomate.

Tenho dito. Fechem a jaula e cobrem bilhetes.

A sabedoria do povo

O cenário: campanha eleitoral do candidato Manuel Alegre num qualquer mercado do Norte do país.
A protagonista: uma anónima e sagaz peixeira.
A tirada: "Se o Dr. Mário Soares cá viesse dava-lhe umas pantufas"

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Estado de graça V


Meninas, não desesperem. Vêm reforços a caminho.

Leituras

Para quem tinha vontade de ler a recente incursão de José Rodrigues dos Santos pela prosa literária- O Codex 632, vale a pena começar por este excerto e verificar se o interesse ainda assim resiste.

Proibido fumar

Domingo à tarde: lanche no salão de chá Tea for Two, na Costa de Caparica. Scones acabadinhos de fazer, chá (em folhas ou saco) ou chocolate quente, monumentais fatias de cheesecake ou outra delícia e poder respirar profundamente, confiante de que respiraria um ar apenas aqui e ali pontuado pelos vapores calmantes do chá. Nada mais.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Estado de graça IV

À inevitável pergunta: "É menina ou menino?" respondo com um encolher de ombros e um sorriso, intercalados por um "Ainda não sei". Mas quando, mesmo assim, há pessoas que insistem em querer saber o possível nome do mini-ser, quase tenho vontade de ao meu usual "Não sei" acrescentar "não desejo ser responsável por crises de identidade intra-uterinas".

Ei ei Vicky


Para gáudio de muitos e nostalgia de outros o regresso do Viking mais adorado. Na 2:, o verdadeiro serviço público faz-se antes do almoço.

domingo, janeiro 08, 2006

Estado de graça III


Estar grávida é...
comentar um blogue às 11 horas de uma manhã de domingo e a palavra de verificação ybkreo fazer imediatamente lembrar bolachas Oreo.

sábado, janeiro 07, 2006

Zapping

Pior que o humor grunho-boçaloide de Fernando Rocha só mesmo o humor completamente falhado do humorista residente do programa Êxtase da SIC.

Lufada de ar fresco


Com a escolha do anfitrião Jon Stewart, a Academia de Hollywood parece querer enveredar pelo caminho dos apresentadores improváveis e inesperados para a cerimónia dos Óscares. Assim temos a garantia de humor inteligente sem gritinhos histéricos como os de Chris Rock (o apresentador do ano transacto). Talvez seja esta a melhor das razões que se possa imaginar para não dormir o sono dos justos a tempo e horas na noite de 5 de Março.

Estado de graça II

Descobri na melena uns cabelos brancos que não tinha. O processo de preparação para a maternidade tem destas coisas.

Desta vez,

após mais umas horitas de perseverança amadora, vamos ver quanto tempo dura o template recuperado....

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Shame on me

Por me armar em auto-didacta tive o castigo que mereci... Lá se vai a febre do html.Estava tudo a correr tão bem... mas eis senão quando o photobucket (onde alojo as minhas imagens) resolveu pregar-me uma partida. Não, não lhes fiquei a dever dinheiro porque o serviço é grátis, mas vou ter de passar mais umas horitas a tentar repor o recém-encontrado esplendor do meu template. Ai de mim, agora para além do mais tenho de resolver o problema duas vezes. Sorry Carlinha. Obrigada pelo aviso BJ.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Silly poem time #5

terça-feira, janeiro 03, 2006

Silly poem time #4

porque hoje preciso da força anímica de um sorriso.

The Pig
by Roald Dahl

In England once there lived a big
And wonderfully clever pig.
To everybody it was plain
That Piggy had a massive brain.
He worked out sums inside his head,
There was no book he hadn't read.
He knew what made an airplane fly,
He knew how engines worked and why.
He knew all this, but in the end
One question drove him round the bend:
He simply couldn't puzzle out
What LIFE was really all about.
What was the reason for his birth?
Why was he placed upon this earth?
His giant brain went round and round.
Alas, no answer could be found.
Till suddenly one wondrous night.
All in a flash he saw the light.
He jumped up like a ballet dancer
And yelled, "By gum, I've got the answer!"
"They want my bacon slice by slice
"To sell at a tremendous price!
"They want my tender juicy chops
"To put in all the butcher's shops!
"They want my pork to make a roast
"And that's the part'll cost the most!
"They want my sausages in strings!
"They even want my chitterlings!
"The butcher's shop! The carving knife!
"That is the reason for my life!"
Such thoughts as these are not designed
To give a pig great piece of mind.
Next morning, in comes Farmer Bland,
A pail of pigswill in his hand,
And piggy with a mighty roar,
Bashes the farmer to the floor…
Now comes the rather grizzly bit
So let's not make too much of it,
Except that you must understand
That Piggy did eat Farmer Bland,
He ate him up from head to toe,
Chewing the pieces nice and slow.
It took an hour to reach the feet,
Because there was so much to eat,
And when he finished, Pig, of course,
Felt absolutely no remorse.
Slowly he scratched his brainy head
And with a little smile he said,
"I had a fairly powerful hunch
"That he might have me for his lunch.
"And so, because I feared the worst,
"I thought I'd better eat him first."

domingo, janeiro 01, 2006

O primeiro desgosto do ano

É inépcia minha em encontrar a informação dos horários de transmissão correctos ou nenhum canal de televisão português vai transmitir O Concerto (realizado todos os anos no dia de Ano Novo pela Vienna Philharmonic Orchestra)? Buáááááá