quarta-feira, junho 21, 2006

O fim do Estado de Graça

2,710 kgs de amor inigualável e 48 cm de felicidade que aumenta a cada novo olhar. A vida que se aninhava em mim deixou dia 17 pelas 23.21 o seu primordial abrigo.

domingo, junho 11, 2006

Sons de outrora

A nostalgia instala-se quando se ouve na mesma manhã o pregão da peixeira e a gaita do amolador de tesouras.

Declaração de Independência

Independentemente da febre que alastra por esse Portugal fora vou fazer questão de não ver o jogo de hoje. Chamem-lhe falta de patriotismo, eu chamo-lhe falta de paciência*.
*Como é que ainda existem selecções nacionais se: jogar por amor à pátria deixou de ser prioridade, cada jogo é tão só uma montra de talentos para as aquisições das grandes equipas mundiais; todas as equipas têm jogadores não nacionais (como é que alguém que toda a vida foi francês de repente casa e se torna inglês?) e se por cada vitória os jogadores têm direito a um prémio como se a honra de jogar pelo seu país (tendo em conta o excessivo retorno monetário que a maioria dos jogadores já obtêm) e desempenhar bem o seu trabalho não bastasse...

terça-feira, junho 06, 2006

Estado de Graça XV

Quando finalmente desencantei um velho biquini que acomoda decentemente o meu charme feminino, recém- aumentado pelo estado interessante, eis que o tempo muda e o sol desaparece. (Chamem-me picuinhas mas recuso-me a ir à praia sem sol)