A terra onde vivemos
Nunca percebi muito bem porque razão por vezes empreendemos esforços financeiros e de calendário em viagens a terras remotas e negligenciamos o património ao virar da esquina. Contra mim falo. Vivi quase toda a minha vida no concelho do Seixal e nunca tinha visitado um dos legados mais importantes deste concelho. Num destes domingos solarengos, depois de me deliciar com uma feijoada temperada pela ternura e carinho maternais, redimi-me da minha ignorância e rumei à Quinta da Fidalga, não sem antes embarcar nas águas calmas e afáveis do Cacilheiro do Tejo, o Restaurante Bar atracado no cais da Mundet e que faz as delícias de qualquer visitante da Baía do Seixal, aliando o requinte e a boa mesa num ambiente náutico próprio de um cacilheiro reconvertido a navegações gastronómicas.
Deleitei-me a imaginar a baía como em outros tempos Paulo da Gama a terá visto, surpreendi-me com o Lago de Maré, absorvi o aroma dos portentosos pomares de citrinos, carregadinhos de vitaminas por aproveitar e lamentei a sorte de um património tão abandonado e tão pouco querido, mas irei regressar um destes dias.
5 Comments:
Olha que programa giro!
Beijos
Bonito programa! E não há dúvida que há sempre algo que nos surpreende ao virar da esquina!
É só saber dar as voltinhas certas! bjs
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
E sobreviveste ao vómito estético que (mais um) que constitui aquele pirata em tamanho real que està na estrada (mas ainda na via pública) do referido restaurante?
Se sim, estás uma seixalense nata! :-)
Beijos
Filipe
Porra, o´último comentário está cheio de gralhas. Sorry. Não me apetece refazê-lo.
Olha, e este também está... Grrrrr!
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