segunda-feira, outubro 31, 2005

Martírios

Sou só eu que vejo isso (sinal de senilidade precoce talvez) ou há uma tendência generalizada da comunicação social em mergulhar na morbidez e na desgraça? Será mesmo necessário ouvir dez a quinze vezes por dia que hoje se celebram (note-se a escolha de palavras, como se de um acontecimento festivo se tratasse) 250 anos do terramoto de Lisboa? Será mesmo proveitoso para os Lisboetas, Algarvios, Alentejanos do litoral e Setubalenses lembrar-lhes que as zonas onde habitam são as mais vulneráveis no caso da repetição de tão funesto episódio? Será que os Portugueses precisam mesmo de ser recordados que afinal depois terramoto no Paquistão, do furacão Katrina, do Rita, do Beta, e de todo um alfabeto de fenómenos metereológicos altamente devastadores, o pior ainda pode estar por vir? Basta de mortificação noticiosa! Vou mudar de canal e ver a série Friends na 2, alheando-me completamente das penas do mundo, para não me sentir culpada de ter uma vida feliz.

domingo, outubro 30, 2005

Revelações surpreendentes e quase inconfessáveis de um almoço de bloggers

A Formiga gosta de ser anestesiada (de preferência lentamente e com meiguice).
O Ideafix gosta de acariciar a sua fêmea de rato antes de dormir.
O Espumante tem um carro de olhos em bico, coreano, japonês ou lá o que é, o que na opinião da Pitucha não é nada o seu género.
Na opinião deste senhor tão cordato tenho uma tez branquinha como a da barriga de uma osga (com elogios deste calibre é fácil prever quem não voltará a ser convidado para almoços humpf!). Perante esta constatação, e porque o contraste é por demais evidente, toda a gente fez questão de verbalizar a inveja pela tez achocolatada do meu m-shelf.
A Laura Lara e a Madalena já tinham falado horas a fio pelo telefone sem nunca se terem conhecido em carne e osso. Hoje foi portanto o dia D.
Se estavam à espera de anúncios sobre intenções de voto nas eleições presidenciais e confidências sobre fantasias libidinosas dos comensais suponho que estas revelações tenham sido uma monumental desilusão.
Para aqueles que, como eu, tiveram o prazer e privilégio de estar presentes foi um almoço com sabor a lanche e que facilmente se teria estendido a jantar, não fora o comprometimento com outros afazeres domingueiros. Foi tempo de debates acalorados, gargalhadas arrebatadas, cumplicidades exacerbadas, papilas gustativas titiladas, e uma grande vontade de atrasar a hora outra vez para poder ficar mais um bocadinho... ( desculpa a minha falta de eloquência Ideafix, mas não pude resistir às odiosas reticências).

quinta-feira, outubro 27, 2005

Denominação de Origem Protegida

Quando chega o Outono, e apesar do preço proibitivo, eu quero mesmo é enterrar os dentes numa maravilhosa e sumarenta Bravo de Esmolfe, a minha mini-refeição preferida a meio da manhã.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Outra vez a crise

Não que me tivesse passado despercebida mas ter estes argumentos à mão, compilados e esmiuçados pela verve de quem lida com as dimensões desta crise diariamente é de ler.
(Transcrição tornada possível com o alto patrocínio da douta paciência paternal auxiliada pela tecnologia emailica)
A Crise das Humanidades
Os números estão aí e não deixam margem para dúvidas: as Humanidades estão em crise. Quem olha para os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior percebe duas coisas: a tradição já não é o que era e sobram agora vagas onde antes abundavam candidatos.
Há explicações simples para esta situação, nalguns casos incidindo directamente sobre a tal crise das Humanidades. A saber: a descida demográfica a que se tem assistido em Portugal nas últimas décadas; a proliferação de universidades públicas e privadas, mais os politécnicos aspirantes a universidades; o bloqueamento de carreiras profissionais ligadas ao ensino, carreiras em princípio bem providas para os próximos tempos.
Um tal cenário só pode espantar quem, há cerca de duas décadas, se recusou a cuidar do futuro. E contudo, a surdez e a cegueira foram mais fortes: abriram-se alegremente universidades e cursos, desabrocharam instalações, professores foram contratados em quantidades generosas, promoveram-se doutoramentos "prontos a vestir", em universidades (muitas vezes estrangeiras) bem calhadas, acenou-se aos estudantes com processos de profissionalização velozes, não raro à custa de assimetrias algumas vezes denunciadas, mas nunca atendidas. Os resultados estão à vista, podendo mesmo perguntar-se neste momento para que servem alguns departamentos e escolas que só à custa de muita maquilhagem de horários e de engenhosas distribuições de serviço disfarçam níveis de ocupação docente baixíssimos.
Governo atrás de governo, ministério atrás de ministério, reitor atrás de reitor, foi-se assistindo a isto sem outra reacção que não fosse fugir para a frente ou então confiar nas virtudes de uma autonomia universitária que com frequência tem servido para camuflar problemas, para proteger interesses corporativos e para eleger reitores macios, mais do que para construir a universidade de excelência de que muito se fala. Poderia pensar-se que a avaliação das universidades públicas controlaria os óbvios deslizamentos que este plano inclinado provoca. E contudo, depois de dezenas de comissões, de milhares de horas consumidas e de toneladas de papel gastas, ainda não vi qualquer resultado prático de uma avaliação que se me afigura falhada. Basta perguntar onde estão medidas que tenham a coragem de ir além de inócuas recomendações, como o encerramento de cursos ou departamentos ou a rescisão de contratos de professores relapsos. Não é estranho que assim seja: conheço casos de avaliações em que o avaliador possuía currículo muito inferior ao avaliado...
No meio de tudo isto, está a crise das Humanidades, que tem também outras causas. Não tratarei de aprofundar explicações que, evidentemente, transcendem o doméstico universo português. Por exemplo: a deslegitimação progressiva da palavra escrita (e lida), em benefício de discursos dominados pela imagem, a gradual perda de poder simbólico de saberes com tradição na cultura ocidental (a Filosofia, a Literatura, a História), a hegemonização televisiva e a brutal tabloidização de uma vida pública reduzida à indigência, a afirmação de ciências sociais que às vezes correm à margem daqueles saberes, a integração académica de formações antes entendidas como profissões com auto-aprendizagens "práticas" (o jornalismo, por exemplo), o crescente prestígio de áreas e de carreiras que correspondem a solicitações novas e socialmente prementes (a psicologia, a informática, a publicidade, o marketing, a gestão), a confiança acrítica no carácter "redentor" de certas ciências (como as ciências da educação), tudo por junto levou a uma redistribuição de poderes e de espaços de actuação, obrigando a repensar o lugar, a função e os modelos de formação por que se regem as Humanidades. Exactamente: essas que se cultivavam e cultivam ainda nas chamadas Faculdades de Letras.
As Faculdades de Letras carecem, decerto, de uma reforma profundíssima, atingindo patamares de intervenção bem mais profundos do que o verniz das redistribuições curriculares e a invenção de novas licenciaturas, porventura apelativas num primeiro momento, mas incapazes de resolver a crise. Neste aspecto, é preciso dizer, com desassombro, que chega a ser deprimente a aflição com que se corre atrás de modismos que tentam disfarçar o indisfarçável. Algumas universidades novas, outras nem tanto e ainda certos politécnicos (desviados da sua matriz genética e, em parte por isso, pagando já o preço da desertificação) são exímios em mascarar com nomes apelativos aquilo que não é senão mais do mesmo. As velhas designações já não "vendem"? Então sirvam-se licenciaturas anunciadas com vocábulos como "comunicação" (este parece ser mágico), "cultura", "animação", "artes", "multimédia" e outros que tais, até se chegar a combinações tão bizarras como línguas e relações empresariais ou línguas e administração editorial. Esta esfalfada ânsia de "inovação" seria cómica se não fosse cruel para os jovens estudantes que embarcam em aventuras de duvidoso desenlace académico e profissional.
Não ponho em causa a legitimidade de formações académicas de nível superior, visando aqueles e outros domínios. Quem o deduzir do que fica escrito pode parar por aqui porque não está a entender nada do que neste texto se diz. (Ainda assim, duvido que seja necessário chegar ao nível da licenciatura para formar alguém em língua gestual portuguesa ou, mais pomposamente, em tradução e interpretação de língua gestual portuguesa). As minhas mais sérias interrogações são de outra ordem. E pergunto: quando, em universidades ainda muito jovens (o que, sob vários pontos de vista, pode ser uma vantagem) ou em politécnicos desviados da sua vocação fundacional, se lançam licenciaturas como aquelas a que aludi, quem faz, com exigência e com independência, o escrutínio do pessoal docente e da sua preparação, das bibliotecas e dos seus fundos, da investigação havida ou em projecto, das instalações e dos equipamentos? Como se "reconvertem" os professores que deixam de ensinar literatura, história ou linguística, para passarem a ensinar "comunicação multimédia" ou "ciências da cultura"? E os processos de avaliação visam realmente a prática pedagógica e o enquadramento científico daquelas aventuras académicas? Não estaremos a confiar demasiado no voluntarismo de quem lança tais cursos ou (pior ainda) nas míopes motivações dos poderes locais, desses que têm o rosto de autarcas a quem se não compra um carro em segunda mão?
Todas aquelas perguntas podem ser singelamente completadas por esta: onde pára o poder político? Tenho notícia de que aquele que agora nos governa se prepara para reduzir drasticamente as designações de centenas de cursos (não exagero) que, com sensatez, não deveriam passar da casa das dezenas. Se neste domínio se trabalhar bem, talvez seja possível atalhar algum do mal já feito, com a certeza de que será necessário bulir com interesse criados e com os famosos "direitos adquiridos".
Passa por aqui a crise das Humanidades. Em boa parte ela provém de uma deriva social e cultural terceiro-mundista, que é matriz de muito do que fica dito, deriva que tem sido possível também pela forma como, por inépcia ou preguiça, com ela têm pactuado os poderes constituídos e os seus "sindicatos de influência". Não é civilizado nem culto um país (e um povo) que não estuda nem investiga o grego e a filosofia antiga, a poesia renascentista e a arte maneirista, os poetas oitocentistas e a literatura latina, os livros de viagens e a história da língua, a literatura comparada e a crítica textual, as epopeias e os textos historiográficos. E não é responsável nem adulto um poder político que, tolhido pela gestão do défice e dos fundos comunitários, ignora o que de mais denso e estruturante existe na nossa memória colectiva, objecto de atenção de muitas daquelas disciplinas.
Deliberadamente enunciei, quase ao correr da escrita, matérias que são, evidentemente, das que maçam os preguiçosos. Não admira que assim seja. Pois não é verdade que o nosso (e talvez não só o nosso) sistema de ensino tem estimulado o exercício lúdico em vez do esforço, a seriação por baixo em detrimento da selecção dos melhores? Pensando bem, é nos níveis elementares do ensino que tudo começa - incluindo a crise das Humanidades. Estou tão certo disso como certo estou de que muitos dos que lerem este texto hão-de descobrir nele, com orgulhosa argúcia, puras motivações corporativas e disfarçados ataques pessoais. É um hábito português já bem conhecido, mas que não deve condicionar o pensamento franco e livre.

Carlos Reis - Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Novidades, novidades

é mesmo no Continente. Bem a tempo das primeiras constipações da estação.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Manic Monday


Ou a ilusão de que os lamentos podem aplacar o cansaço...

sexta-feira, outubro 21, 2005

Charity begins at home

quinta-feira, outubro 20, 2005

Primeira Dama da Margem Sul

Se os resultados da eleição presidencial forem aqueles que se adivinham, face ao histerismo mediático de hoje, a minha incauta mãe irá novamente ser abordada por meros anónimos que, debatendo-se com uma dúvida premente, não resistirão a abordá-la: a senhora desculpe mas não é nada à nossa Primeira Dama? É que é tão parecida.

Prioridades

Todos os restantes candidatos à Presidência da República apresentaram as suas reacções à aparição de Cavaco em directo. Mário Soares fê-lo por interposta pessoa. Será que a hora era já muito tardia para o jovem candidato sem problemas da próstata?

Dúvidas metódico-religiosas

Embuída da mais esclarecida e popular beatice religiosa do momento, Madonna afirma: (People) are going to go to hell if they don't turn from Wicked behavior... The material world... the physical world. The world of illusion, that we think is real. We live for it, we're enslaved by it. It will ultimately be our undoing e na minha mente herege e sadiamente distorcida persiste a questão: será a religião cega e fervorosa reduto só ou dos muito pobres ou dos muito ricos? Os muito pobres por desespero e os muito ricos por mal-estar? Ou também há pessoas de mediana condição económica que apoiem a indefensável guerra santa, por exemplo? É que ou muito me engano ou Madonna e outras personalidades de semelhante calibre mediático podem dar-se ao luxo de demonizar a materialidade. Falar com a barriga cheia é fácil. Ou afinal a rainha da pop alienou toda a sua mega-fortuna, para juntar-se a uma qualquer ordem religiosa e eu fui a última a saber?
Quando vivemos no país da Europa em que a clivagem entre a riqueza e a pobreza é a mais acentuada é difícil não ser assaltada por questões como estas.
N.B. Apesar do que possa parecer, gosto muito da rainha da pop.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Postar ou Pastelar that is the question

(conversas à distância a quatro mãos e dois teclados)
LillaMig:Postar enquanto se pastela será possível?
T-shelf:Possível e desejável, antes isso que descarregar a bílis.
LillaMig:Mas postar a trabalhar ainda mais difícil é...
T-shelf: Difícil porquê? Às vezes há ideias brilhantes que surgem e que se perderiam para todo o sempre se não postassemos.
LillaMig:Porque salto do Word em que tenho de traduzir Saisonkräfte-, Gastarbeitnehmer- und Werkvertragsarbeitnehmer aber auch für andere Berufsgruppen und Tätigkeiten para o post em branco, e depois lá está o atrofio cerebral...
T-shelf:Nada como a língua alemã para bloquear as meninges.
LillaMig: Sim, até sinto o cérebro a contorcer-se...
T-shelf: Eu por mim apetece-me ir contorcer-me para o sofá. Estou morta de sono. Isto de acordar todos os dias às 7 não é para mim
LillaMig: Sim, aqui o mau tempo voltou e às 7h, escuro como breu e com chuva, o pastelar ganha aos pontos...
T-shelf:Também podia ir contorcer-me para o ginásio mas sem incentivo de uma boa companhia não me apetece. Pastelar it is.

(post conjunto numa colaboração gentilmente patrocinada pelo msn messenger)

segunda-feira, outubro 17, 2005

Medo, muito medo

Desde a famosa película de Hitchcock que o simples vislumbre de um bando de aves migratórias nos céus não era tão aterrador. A ameaça furtiva paira agora sobre a Grécia e por cá não tardará. E eu costumo ser das que caem que nem tordos... Socorro!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Vida Nova

Exerço uma profissão que para mal ou bem me faz sentir como se todos os anos iniciasse um novo emprego. O espaço é outro, os colegas de trabalho também, as regras de funcionamento, o horário (que pode até ser nocturno e ter intervalos de 8 horas entre o primeiro e o último tempo lectivo) os alunos enfim, é todo um mundo novo. O encanto desta constante mudança que antes se afigurava como estimulante e destruidor de rotinas indesejadas assume agora, face ao esforço também ele constante de tantos anos de adaptação, proporções de infortúnio pessoal. A vida também se quer de rotinas, de seguranças e certezas. E mais uma vez sou assaltada pela insegurança que me desiquilibra o humor e a paz. Mais uma vez se materializa um desafio que não tenho vontade de assumir, quando me cabe a tarefa de ensinar Francês 9 anos depois de tê-lo feito pela primeira e única vez. Comiseração desnecessária e fútil, dirão vocês, afinal tens um curso de Francês Ti e há tanta gente desempregada. Mas nada disso me faz sentir melhor. Faz antes pressentir que este cansaço de tantos desafios profissionais ininterruptos e este desgaste emocional de tantos anos dançando, cantando e rindo na corda bamba da mudança imposta terão o seu custo. Resta saber qual e com que fim.

terça-feira, outubro 11, 2005

Excesso de peso

E com toda a certeza é responsável pela falta de irrigação cerebral que influenciou os resultados eleitorais de domingo.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Faltam as palavras e sobra a indignação

O que aconteceu naqueles concelhos (Felgueiras, Gondomar e Oeiras) mancha-nos a todos porque é o resultado da persistente falta de cultura democrática que atravessa toda a sociedade e mina as instituições. Faltam-nos valores, sobra-nos oportunismo.

José Manuel Fernandes, PÚBLICO, 10-10-2005

Arma não secreta

A avaliar pelos automóveis que atravancavam a entrada para a escola onde votei a única arma capaz de aplacar a abstenção galopante seria o voto drive-in. Gentilmente patrocinado pelos vendedores de farturas, pipocas, pevides e amendoins da região.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Invejas e compensações

Fotos, poemas e prosas roubadas . Porque há os farrapos digitais que se alimentam de escombros humanos e os outros, que não.

Aviso a melómanos

A loja Pull&Bear do Almada Fórum tem a melhor selecção de música do país (na minha parcial e indieaddicted opinião claro!) a pontos de me demorar entre os trapos só para ouvir as músicas até ao fim. Imagine-se que hoje quando entrei ecoavam os Arcade Fire e não raro lembro-me de ouvir Strokes e outros que tais. Sempre varia um pouco das Laura Fabians, hip-hops, músicas de elevador e afins que pululam por ali.

Zás!

O vento matinal devia ter sido augúrio suficiente. Mas afinal o Natal chega desta forma, inesperadamente, materializando-se num outdoor de boas festas/ anúncio publicitário a um bólide a caminho de um centro comercial qualquer. Qualquer dia nem deixam acabar o Verão e começam a fazer promoções de Natal em pleno Agosto. O mundo impiedoso da publicidade é assim.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Para onde foi o Outono?


daqui

quarta-feira, outubro 05, 2005

Nostalgias dos 80

Não propriamente dos 80 anos de idade mas das séries televisivas daquela década. Depois da edição do Verão Azul e outras dádivas generosas eis que vamos poder matar saudades da gravata do Tó, da mala da sogra do Duarte e da indescritível Joaninha. Para perceberem qual o motivo deste revivalismo leiam quem sabe.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Qual eclipse qual quê

eu gosto mesmo é de ver elefantes a tomar banho ao vivo e a cores aqui.