terça-feira, outubro 23, 2007

Pode traduzir por favor?

O jovem galrão tinha jeito para fazer gaifonas. Pernóstico, deu-lhe uma tineta e resmoneou destarte imitando o pai:
-Quem se submete à iracúndia e profere afirmações percucientes só poderá ser apodado de franca-tripa.
(inspirado na escrita de Mário de Carvalho e motivado pelas inúmeras consultas ao dicionário)

sexta-feira, outubro 19, 2007

O Outono bate à porta



e de repente entram as constipações e as lombalgias na nossa casa humana. Mas talvez seja da idade ou apenas sugestão sazonal.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Poesia MTV

É cada vez mais difícil controlar a gargalhada face à "poesia" dos sucessos hip hop do momento. Haverá outro assunto que não mulheres, bebida, droga, carros e gangues?

Ora ponham os olhos nesta beleza americana que traduzida seria ainda melhor (o refrão qualquer coisa do género:Filha onde arranjaste esse corpinho? Deu-mo a minha mamã!)

Baby where’d you get your body from?

Tell me where’d you get your body from.

Baby where’d you get your body from?

Tell me where’d you get your body from.

I got it from my mama.

I got it from my mama.

I got it from my mama.

I got it got it got got it…

Honey lookin good from her head to her toe.

Beauty overload, body out of control.

She twenty-four, she could be a model.

So beautiful, also natural.

Mommy lookin good from her head to her feet.

She forty-four, but she still lookin sweet.

And you can tell her daughter aint even at her peak.

Cause her mama lookin so hot, packin that heat.

So be a good girl and thank your mama.

She make me steamin like a sauna.

Look out, look out, here she come now.

(Excerto de "I got it from my mama" de Will I Am transmitido na MTV ad nauseam)

sábado, outubro 13, 2007

Leituras

Com a devida dose de auto-flagelo por não tê-lo feito antes, todas as manhãs descanso a alma literária no sofá de luxo da prosa queirosiana. E que castigo delicioso!
"Não há nada de novo sob o sol, e a eterna repetição das coisas é a eterna repetição dos males. Quanto mais se sabe mais se pena. E o justo como o perverso, nascidos do pó, em pó se tornam." A Cidade e as Serras