segunda-feira, maio 02, 2005

Paul Auster : o culto (parte II)

A voz envolvente e bem timbrada coloriu o auditório com pinceladas de vida inventada – ecos do seu último filho de papel. O prazer da leitura colectiva a sarar a solidão da escrita.
Não sabe de onde lhe vêm as ideias, limita-se a desenhar com palavras aquilo que a imaginação lhe impõe. Admite eleger as personagens com existências feridas que exalam a mortalidade iminente. Não assume a escrita como acto catártico nem sequer paliativo de quaisquer conflitos interiores mal resolvidos. Escreve porque não logra evitá-lo.
(a continuar)

1 Comments:

Blogger Carla Motah said...

Eu devia ter ido mas já estava muito cansada depois de uma ida a Évora. Mortifico-me por ter faltado, por isso, aguardo os teus reports.
Beijos

11:53 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home