Ai que canseira!
Ontem num acesso de zapping demorei-me num programa muito revelador. Os Spas da Marisa pretender divulgar os tratamentos de beleza à nossa disposição por esse Portugal fora. Infelizmente o que podia ter sido um momento de relaxamento e informação tornou-se numa piada de mau gosto. Pois não é que depois de uma manhã deitada numa maca, a sofrer torturas de toda a espécie por parte de uma massagista, a pobre da apresentadora teve de ir almoçar a um hotel de cinco estrelas no Funchal, com uma amiga! É revoltante a exploração de quem trabalha.. E seguidamente, uma vez que o desfile dessa noite ia ser muito cansativo a infeliz Marisa teve de sofrer mais um árduo tratamento de rosto. Ah, como é dura a vida de modelo! A trabalhadora incansável quase nem teve tempo de apreciar o seu chá da tarde, pois esperava-a um stressante momento de reflexão na varanda do seu quarto de hotel, com direito a vista-mar, a fazer boquinhas para a câmara.
Enfim, são circunstâncias da vida de quem tem de viajar muito, e de empreender esforços incomensuráveis para ocupar o tempo entre desfiles, ao mesmo tempo que se subjuga às exigências de produtores sem qualquer ética de trabalho.
Deixo aqui um apelo sentido: quando tiverem trabalhado 12 horas seguidas e se sentirem fraquejar, porque ninguém valoriza e reconhece devidamente o vosso empenho, pensem na Marisa, coitadita.
Enfim, são circunstâncias da vida de quem tem de viajar muito, e de empreender esforços incomensuráveis para ocupar o tempo entre desfiles, ao mesmo tempo que se subjuga às exigências de produtores sem qualquer ética de trabalho.
Deixo aqui um apelo sentido: quando tiverem trabalhado 12 horas seguidas e se sentirem fraquejar, porque ninguém valoriza e reconhece devidamente o vosso empenho, pensem na Marisa, coitadita.
3 Comments:
E se ela é uma coitadinha... não há nada mais frustrante do que ter um trabalho onde não valorizam os neurónios... Felizes de nós que queimámos pestanas, derretemos neurónios e todos so dias nos metemos no trânsito quase de madrugada para trabalhar entre quatro paredes...
Pronto, já sei! Eu que tenho um inesgotável espírito de sacrifício vou falar com ela para quando estiver muito cansadinha a ir substituir nessas duras tarefas.
Este fim-de-semana até estive a pensar que um destes dias não me importo de sujeitar-me a uma auto-flagelação num desses lugares de tortura.
Aliás eu quando vejo o programa é mesmo para me ambientar com os diversos tipos de torturas existentes.
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