Olha, não me parece uma má ideia. Mas fico um pouco preocupada com o facto de os nipónicos defenderem que o odor a eucalipto é o mais apropriado às cenas violentas. É que, a confirmar-se esta associação mirabolante, as estradas portuguesas vão ficar ainda maios perigosas, a avaliar pela quantidade de viaturas que, no seu interior, exibem uns ramos e folhas desta árvore purificadora. Beijinhos
Olhe que a ideia de cinema com cheiro não é sua nem sequer dos japoneses. Experiências com cheiros em salas de cinema fizeram-se já algumas... Leia isto, retirado do site da BBC no Brasil (ou procure mais informações em boas Histórias ou Enciclopédias de Cinema): «A prática de sessões de cinema nas quais são lançadas fragrâncias relacionadas a cenas de filmes não é nova, mas sempre teve fôlego curto. Em 1960, a técnica do smell-o-vision (algo como cheiro-visão), consistia em dispositivos capazes de lançar 30 odores distintos na sala de cinema, conforme as mudanças na trilha sonora do longa-metragem exibido. A técnica, assim como a de óculos de terceira dimensão, mostrou-se uma moda passageira. Anos mais tarde, no entanto, o cineasta underground americano John Waters lançou uma versão irreverente do cheiro-visão rebatizada de odorama. O odorama fazia uso de cartelas numeradas de 1 a 10, que eram distribuídas ao público que ia assistir ao filme de Waters. Quando um determinado número era era exibido na tela, o espectador tinha de raspar o número correspondente em sua cartela, onde encontrava odores de flores, pizzas, cola, grama e até fezes».
a.p. Obrigada pelo cuidado posto no esclarecimento. Eu já imaginava que não fosse ideia da minha lavra, afinal quase tudo já foi inventado neste mundo, e longe de mim aproveitar-me dos créditos de ideias alheias. Quando me referia à "minha ideia" queria salientar a necessidade de um "smell-o-vision" para uma adaptação fílmica da obra de Süskind. Mea culpa, o post talvez não reflicta esta intenção de forma inequívoca. De qualquer forma fico-lhe grata pelo interesse aqui partilhado por este assunto. Volte sempre.
"Está a tentar aceder a um conteúdo multimédia só disponível para clientes sapo adsl, netcabo e telepac": é a mensagem que surge quando tento ir ao link. Eu e esta mania de ser do contra! De qualquer forma gostei da ideia do teu outro post.
5 Comments:
Olha, não me parece uma má ideia. Mas fico um pouco preocupada com o facto de os nipónicos defenderem que o odor a eucalipto é o mais apropriado às cenas violentas. É que, a confirmar-se esta associação mirabolante, as estradas portuguesas vão ficar ainda maios perigosas, a avaliar pela quantidade de viaturas que, no seu interior, exibem uns ramos e folhas desta árvore purificadora.
Beijinhos
Olha os malandros!
Beijos
Olhe que a ideia de cinema com cheiro não é sua nem sequer dos japoneses. Experiências com cheiros em salas de cinema fizeram-se já algumas... Leia isto, retirado do site da BBC no Brasil (ou procure mais informações em boas Histórias ou Enciclopédias de Cinema):
«A prática de sessões de cinema nas quais são lançadas fragrâncias relacionadas a cenas de filmes não é nova, mas sempre teve fôlego curto.
Em 1960, a técnica do smell-o-vision (algo como cheiro-visão), consistia em dispositivos capazes de lançar 30 odores distintos na sala de cinema, conforme as mudanças na trilha sonora do longa-metragem exibido.
A técnica, assim como a de óculos de terceira dimensão, mostrou-se uma moda passageira.
Anos mais tarde, no entanto, o cineasta underground americano John Waters lançou uma versão irreverente do cheiro-visão rebatizada de odorama.
O odorama fazia uso de cartelas numeradas de 1 a 10, que eram distribuídas ao público que ia assistir ao filme de Waters. Quando um determinado número era era exibido na tela, o espectador tinha de raspar o número correspondente em sua cartela, onde encontrava odores de flores, pizzas, cola, grama e até fezes».
a.p.
Obrigada pelo cuidado posto no esclarecimento. Eu já imaginava que não fosse ideia da minha lavra, afinal quase tudo já foi inventado neste mundo, e longe de mim aproveitar-me dos créditos de ideias alheias. Quando me referia à "minha ideia" queria salientar a necessidade de um "smell-o-vision" para uma adaptação fílmica da obra de Süskind. Mea culpa, o post talvez não reflicta esta intenção de forma inequívoca.
De qualquer forma fico-lhe grata pelo interesse aqui partilhado por este assunto. Volte sempre.
"Está a tentar aceder a um conteúdo multimédia só disponível para clientes sapo adsl, netcabo e telepac": é a mensagem que surge quando tento ir ao link. Eu e esta mania de ser do contra! De qualquer forma gostei da ideia do teu outro post.
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