terça-feira, julho 26, 2005

Em terras Vikingues

Quatro dias de férias que tardavam em chegar, um falso alarme de incêndio a meio da noite, deliciosos passeios a pé e uma crise gastrointestinal depois a reportagem tarda mas não falha.
O primeiro mundo intoxica a alma de qualquer português que regresse e descubra que Mário Soares está afinal completa e absolutamente senil. Adiante.
Copenhaga é uma cidade arrumadinha entre canais, areais e muito verde. Segundo o Hans Christian Andersen (aqui ao lado) de serviço aos inúmeros circuitos pedestres organizados pelo posto de turismo, só um em cada três dinamarqueses possui automóvel e os restantes pedalam convictamente pela cidade fora, faça chuva, neve ou sol (operando maravilhas à sua condição física).
Os dinamarqueses adoram espectáculos de rua, cachorros quentes e deambular pelo Tivoli (uma feira de diversões requintada) nas noites frescas de verão enquanto saboreiam um grande gelado, depois de uma emocionante viagem na montanha russa.
Por ser uma nação ciosa da sua bandeira e da sua realeza, os palácios e castelos da Dinamarca são de visita obrigatória, principalmente se incluirem uma passagem pela riviera dinamarquesa onde se pode admirar a nata das habitações autóctones.
Kronborg, o castelo de Hamlet, decretado património mundial em 2000, tem no valor histórico e no ambiente envolvente os seus maiores trunfos, enquanto que o castelo de Frederiksborg alberga uma profusa colecção de retratos, mobiliário e salas ricamente decoradas para além de uns jardins magníficos que não tive infelizmente tempo de ver.

Por entre museus, arquitectura, jardins e compras Copenhaga tem sempre algo para oferecer, se o viajante conseguir dispensar as altas temperaturas de verão e os banhos de sol do seu plano de férias. Por mim até agradeço...
P.S. Ainda não investi nas qualidades da foto digital por isso (e também por questões de privacidade) as que aqui coloquei são poucas. Deixo os links para fotos melhores.

11 Comments:

Blogger Formiga Rabiga said...

Tenho uma amiga que viveu lá imensos anos e morre de saudades apesar de ser dependente do sol e dos climas quentes.
Seja como for - e o sol também me faz muita falta - os países do norte são lindos e um exemplo de civilização.
Beijinhos

8:13 da tarde  
Blogger Madalena said...

Há um museu de cera em Compenhaga que tem a nossa Dona Inês "que despois de morta foi rainha"... brrrr é uma cena macabra. Beijinhos Ti

9:55 da tarde  
Blogger Pitucha said...

Primita

Há para cima de uma data de anos que fui a Copenhaga mas a impressão que ainda me resta é a que tu descreveste.
Lembro-me de estar a brincar, num parque infantil, com um miúdinho louro, louro, como não há e de o meu primo dizer "mais dinamarquês não pode" e a mãe, loura, loura como não há responder com sotaque brasileiro "eu falo português". Graças a Deus, não haviamos tecido comentários menos generosos ao país...
Beijos

7:54 da manhã  
Blogger Poor said...

E viva o primeiro mundo!!!
Bem regressada!
beijinhos

11:00 da manhã  
Blogger lilla mig said...

Estou cheia de vontade de lá ir!! E ainda por cima tenho uma amiga a viver lá, dinamarquesa e tudo! Aiaiai, férias, férias, porque não têm no mínimo 50 dias úteis?? E até breve! ;)

12:27 da tarde  
Blogger Nelson Reprezas said...

Viajar provoca-me quase empre um sentimento de ambivalência. Nós saímos, gostamos e "regressamos" à vil tristeza. Eu gosto muito do meu país, genuinamente, mas o mal é conhecermos outros e cairmos, inevitavelmente, em comparações. E arrelia mais porque podíamos ser diferentes. Matéria prima em termos históricos e paisagísticos não falta. O pior é o "resto". E o resto somos todos nós, sem excepção.
Ainda bem que gostaste e gozaste. Bom regresso.

4:51 da tarde  
Blogger Madalena said...

Exma. Sra. Presidente Mindshelves
Madalena Santos, 53 anos, casada, afrossaloia, operária da educação, residente em Choraquelogobebes vem requerer autorização para uma ausência de alguns dias,não para gozo de merecidas férias, mas para "tratamento intensivo à base de multidões", no sul do País, indispensável à consciência do real valor da pacatez da provinciana aldeia global.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Madalena Santos
Choraquelogobebes, 29 de Julho de 2005

9:50 da manhã  
Blogger Maffa said...

Heloo!! ainda bem q gostaste de copenhaga, até me oferecia p uma visita guiada, mas nao sabia, mas fica p a próxima... Tak pelas visitas, e vou procurar o livro, parece mais fiável, e o porquê das coisas faz mesmo falta.

9:23 da tarde  
Blogger A. said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:54 da tarde  
Blogger Zé Maria said...

Já vi que também és fan de Copenhaga. Eu vou lá sempre que posso.
Como é que descobriste o Arrumário? A única pessoa conhecida que encontro por aqui é o meu querido vizinho Azenhas. Será que foi por aí?
Cumprimentos.
ZM

8:58 da manhã  
Blogger t-shelf said...

ZM
Na verdade o azenhas é um bocadinho culpado mas há já algum tempo atrás tinha tropeçado no teu blogue e tinha-o juntado aos meus favoritos (tenho sido uma leitora silenciosa). Já nem me lemro como lá fui ter mas ainda bem que fui- fiquei a conhecer outros links de fotografia muito interessantes ;)

9:54 da manhã  

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